LEVE AS CALORIAS A SÉRIO, MAS NEM TANTO...




E se você não desse a mínima para as calorias, será que seu plano alimentar daria certo? Isso dependeria das suas escolhas à mesa. Claro que é preciso consumir itens menos calóricos e gastar mais energia para perder peso. Porém, quem fica escravo desse índice muitas vezes acaba deixando de lado comidas extremamente nutritivas e que também ajudam a emagrecer. O abacate, por exemplo. Desprezá-lo não é nenhum lance de esperteza. Ao contrário. A fruta tem muita gordura monoinsaturada, que preenche o estômago e baixa o índice glicêmico dos alimentos. O carboidrato que você ingeriu, então, demora mais para virar açúcar. Além disso, a produção de insulina, que bota a glicose nas células, fica sob controle. Quando esse hormônio sobra na circulação, a fome volta num piscar de olhos. Viu só como o abacate não é vilão? A seguir, outros fatores que você deve considerar para não prejudicar seu regime.



-Considere a origem do produto;

Alimentos frescos sempre são superiores aos produtos industrializados. Mesmo que estes tenham bem menos calorias. Uma fruta, portanto, vale mais do que uma barrinha de cereal, por exemplo.

- Consuma os alimentos da estação

Eles concentram mais nutrientes do que aqueles que não são da época. Aposte também nas cores cada uma delas tem diferentes ações no organismo.

- Vá de integral sempre que possível

Uma vez que a gente não vive sem alimentos industrializados, vale optar pelas versões integrais, mesmo que sejam mais pesadinhas. Os integrais são recomendáveis porque dão maior saciedade e suas fibras tornam a digestão mais lenta, o que afasta a fome por mais tempo, além de promover o bom funcionamento do intestino.

- Estude bem o rótulo

Quanto menor a concentração de gordura total, melhor. Se a fórmula acusar um alto teor gorduroso, mas ele for do tipo mono ou poliinsaturado, que faz bem à saúde, tudo bem. Se tiver gordura trans, fuja! Onde se esconde a bandida? Praticamente em todos os alimentos industrializados, como bolachas doces e salgados, biscoitos recheados, margarinas, caldos de carne, sorvetes de massa, congelados...

- Monte um prato bem bolado

Metade dele deve ser repleto de hortaliças (verduras e legumes, crus e cozidos). A outra parte deve ser dividida entre carboidratos (arroz, batata ou massas), grãos (feijão, lentilha, grão-de-bico) e proteínas (carne vermelha magra, frango e peixe). E nada de colocar o feijão por cima do arroz é um ao lado do outro. Senão, sobra espaço para mais comida.

- Ok, olhe as calorias

Não precisa riscá-las da sua vida. Mas lembre-se que as benditas são apenas um dos fatores a se considerar em qualquer plano de emagrecimento. Adotar uma dieta só à base de alimentos hipocalóricos, mas nada nutritivos, não vai promover uma perda de peso definitiva.

- Entenda o índice glicêmico

Assim como as calorias, ele é um coadjuvante quando se quer combater os quilos extras. Os alimentos de baixo índice são aqueles que levam mais tempo para serem digeridos, o que reduz a produção de insulina hormônio que, em excesso, leva à obesidade ou dificulta o emagrecimento. Além de tudo, aplacam a fome por mais tempo. Aposte nas frutas, nos vegetais e nos alimentos integrais, todos ricos em fibras. Os que fornecem alto índice glicêmico são os velhos inimigos de sempre: doces e produtos refinados, como pão e arroz branco, massas, panquecas...